terça-feira, 30 de junho de 2009

Lendo contos, eu conto

Esta webquest, foi construida a partir da solicitação da Professora Lúcia Serafim, da disciplina "Internet como Ferramenta Didática", do curso de especialização Novas tecnologias e Educação. promovido pela Universidade Estadual da Paraíba.

http://www.slideshare.net/terezinhamedeiros/lendo-contoseuconto-1661421

segunda-feira, 29 de junho de 2009

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM NOVAS TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: INTERNET COMO FERRAMENTA DIDÁTICA
PROFESSORA: MARIA LÚCIA SERAFIN

1- RESENHA DE ARTIGO
I- Identificação da aluna:
Terezinha de Jesus Medeiros
Data: Campina Grande,20 de junho de 2009

II –Identificação da autor:
MORAN, José Manoel, Especialista em mudanças na educação presencial e a distância, artigo publicado na Revista Ciência da Informação, vol 26,n.2, maio-agosto 1997, pag.146-135

II I-Resumo das idéias do autor no texto: Como Utilizar a Internet na Educação
Para escrever a resenha do texto Como Utilizar a Internet na Educação, de José Manoel Moran, fiz várias leituras do texto citado, dos dois outros textos de José Manoel Moran, indicados pela Profa. Lúcia Serafim, de um artigo do Moacir Gadotti: Perspectivas Atuais da Educação, disponibilizado no ambiente virtual, pela colega Vanusa e do livro de Pedro Demo, Formação Permanente e Tecnologias Educacionais
As leituras realizadas se deve ao fato de sentir a necessidade de me inteirar mais sobre o assunto, convencida, da minha incipiente profundidade teórica, ainda, sobre a questão em pauta.
Assim as referidas leituras e outras com as quais vou me familiarizando, especificamente a do texto do qual a resenha foi solicitada, vão pouco a pouco me convencendo que a inserção das novas tecnologias na educação, em particular o computador e a internet, é um fato não mais para o futuro, mas algo que já está acontecendo. As experiências exitosas de professores neste sentido, especificamente as experiências narradas no texto em questão, pelo Prof.José Manoel Moran, demonstram que esta modalidade surge como uma alternativa à educação, formal, estática, conteudista, verbalizante.
José Manoel Moran, faz a sua apresentação do referido texto,, enfatizando dois aspectos: Primeiro, a importância do surgimento da internet, como ferramenta aberta, que possibilita a invenção, a criatividade: criação de revistas, rádios, emissoras de TV; sem o controle do Estado; que diminui as distâncias geográficas, já que o seu uso nos possibilita com um clique nos conectarmos com o mundo.”O planeta tornou-se a nossa sala de aula e o nosso endereço”. (Gadott,apud, Herbert McLuhan).
Segundo o autor do texto em estudo, o acesso ao ciberesspaço, que democratiza a informação e o conhecimento, que promove uma prática educativa baseada na pesquisa, na investigação, na interatividade e colaboração, vem se tornando pouco a pouco vivenciada, entre professores/professores, professores/alunos, alunos/alunos, colegas conhecidos e desconhecidos.
Estas práticas se expandem com a educação a distância e incide na educação presencial exigindo mudanças , já que o seu foco deixa de ser a transmissão do conteúdo frio e muitas vezes sem significado para o aluno, para estimular a pesquisa e a produção do conhecimento numa perspectiva colaborativa, entre professores e alunos.
Num segundo momento, o autor do texto expõe suas experiências com projetos de pesquisa vivenciados por universidades paulista, como a USP,em escolas públicas e com alunos de graduação e pós graduação, na Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo. tendo a rede eletrônica como pano de fundo. Ele mostra como os projetos são coordenados, nesta perspectiva,o professor passa a ser o coordenador, o mediador, entre o conhecimento e o aluno.
Nestas experiências o Prof. José Manoel Moran, expõe, o passo a passo seguido por ele para o desenrolar das suas aulas que pode-se resumir em: espaço para escolha pelo aluno, do assunto que ele deseja pesquisar dentro da matéria, exposição do resultado do seu trabalho na classe e divulgação , se desejar, através da internet.
A interatividade entre aluno e professor, se dá através da comunicação presencial e virtual. Neste sentido é utilizado por alunos e professor o e mail, discussões virtuais com programas em tempo real e ainda com programas com som e imagem.
Relatando estas experiências o professor e autor do texto, chama a atenção para o desafio que é a utilização da internet, na educação. Segundo ele, o professor precisa se aprofundar nesta proposta, teórica e metodologicamente, para assim propor com segurança uma educação que de fato estimule a busca, a criatividade, a criticidade, e respeite a heterogeneidade dos alunos.
Acrescenta Moran: “Ensinar na e com a internet atinge resultados significativos quando esta está integrada a um contexto estrutural de mudanças do ensino aprendizagem... caso contrario a internet será uma tecnologia a mais, que reforçará as formas tradicionais de ensino...”
Assim, chama a atenção para que o aluno seja encaminhado de forma que possa utilizar os meios eletrônicos de maneira que este abra possibilidades , de fato, para a construção do conhecimento. O aluno precisa aprender a “filtrar” as informações que lhe serão úteis, entre tantas que lhes são oferecidas, e ser capaz de escolher com critérios estas informações postas no ambiente virtual, já que é com uma rapidez incomensurável que as mudanças de informação ocorrem. Isso, segundo o autor,é preciso acontecer num “clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos”
Prosseguindo na narração das suas experiências e de suas concepções de educador que utiliza as ferramentas eletrônicas no seu fazer de sala de aula, salienta os pontos positivos e os negativos do uso da internet na educação. Entre os positivos cita o interesse dos alunos pelas aulas,o aumento da motivação ligada a curiosidade, a modernidade que representa a internet, sem contar com o aumento dos “conexões lingüísticas, geográficas e interpessoais”, entre tantas outras possibilidades narradas no texto de Moran.
Como problemas o autor do texto aponta a disponibilidade excessiva de informações na rede que nem sempre podem ser consideradas conhecimentos, no sentido estrito da palavra; a facilidade de dispersão dos alunos frente as infinitas possibilidades oferecidas, pouca profundidade nas buscas, motivado por impaciência.
Moran termina suas reflexões sobre “Como Utilizar a Internet na Educação,” chamando a atenção para a infinita superioridade da mente humana em relação ao computador. Se assim é, diz, que somos nós quem determinamos o uso adequado que deve ser dado a este instrumento na vida e na educação. Podemos fazê-lo uma ferramenta interativa ou autoritária, aberta ou controladora.Logo, reforça idéias já postas no corpo do texto, como a de que não é a internet em si que fará as mudanças no processo de ensino e aprendizagem. O computador e a internet terá o matiz que professores e professoras derem a ela.

IV- Algumas considerações pessoais a respeito do texto lido:
1- As tecnologias em educação, não é uma política pública abrangente, apesar dos vestígios de experiências a distância, veiculadas em escolas brasileiras, da academia a educação fundamental, como narra Moran, no texto em questão. Assim seria precipitado afirmar que tais experiências e a instalação de laboratórios que se proliferam nas escolas, mas em número insuficiente quando se trata do total de alunos matriculados e a quantidade de computadores disponíveis nos laboratórios de informática, esteja satisfatoriamente a serviço da educação .
2- É preocupante perceber que enquanto as tecnologias educacionais “ avançam a velocidade da luz a pedagogia move-se a passos de cágado”. (Demo, 2006). Basta verificarmos no IDEB, o desempenho de nossas escolas públicas. São escolas que na sua grande maioria, não conseguem sequer alfabetizar os seus alunos, que chegam ao ensino médio, quando chegam, sem saberem ler um texto simples, extraindo o seu significado.
3- Há grandes dificuldades nas Universidades que utilizam o ensino a distância em por em prática as propostas interativas. Verifiquemos as distorções nos sistemas de avaliação empregadas nos cursos de graduação na modalidade a distância.
4- Ao longo da história, seja que concepção de educação se tenha assumido, a preocupação sempre esteve voltada em contribuir para o crescimento individual do aluno. Falou-se também ser função social da escola,além da veiculação dos conteúdos formais, a formação da cidadania, que implica entre outras coisas a formação de sujeitos sociais autônomos , críticos, felizes. ..
4.1- O inserção das novas tecnologias na educação, sobretudo a internet, surge com a economia competitiva globalizada, que exclui,que descrimina, que tem o consumo, não o ser humano como centro das suas atenções.É neste contexto também, que surge a proposta de uma educação para todos,no sentido de ser assumido um parâmetro curricular comum, não no sentido de formação de princípios de justiça social.
4.2- Teremos enquanto educadores, espaços favoráveis que nos proporcionem uma visão diferenciada e crítica destes cenários a ponto de utilizarmos o que se apresenta de útil e saudável na internet para construirmos com nossos alunos, também uma visão crítica desta realidade?
5- São estas as inquietações se apresentaram a partir das reflexões sobre as leituras realizadas, ao fazer esta resenha.

Uma vez professora,professora sempre.

A intenção desta ferramenta, é interagir com

profissionais da minha área de atuação, alunos e

amigos(as).

Sintam-se convidados(as)!